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Tendências e perspectivas da construção civil em 2024

Tendências e perspectivas da construção civil

O setor da construção civil tem se mostrado um dos pilares essenciais para a economia brasileira, refletindo a dinâmica do mercado e a evolução dos custos de insumos e serviços. Com base nas recentes análises realizadas, exploramos as principais tendências e variações observadas em maio de 2024, oferecendo uma visão abrangente do cenário atual e das perspectivas futuras.

1. Panorama Geral do Mercado

O mês de maio de 2024 trouxe importantes movimentações para o setor da construção civil, principalmente com a aceleração do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), que atingiu 0,59%, em comparação com 0,41% em abril. Essa variação é um indicativo claro do aumento dos custos dos materiais, equipamentos e mão de obra, impactando diretamente os projetos de construção em andamento e aqueles planejados para os próximos meses.

2. Produção e Estoque de Matérias-Primas

Uma análise detalhada das matérias-primas utilizadas no setor revela uma robustez na produção, apesar das variações de preços observadas:

  • Cimento: Com uma produção de 6,5 milhões de toneladas e estoques de 1,2 milhões de toneladas, o preço do cimento registrou uma leve alta, sendo comercializado a R$ 40,00 por tonelada.
  • Aço: A produção de aço atingiu 3,8 milhões de toneladas, com estoques em torno de 900 mil toneladas. O preço por tonelada subiu para R$ 200,00, refletindo um aumento de 3% no período.
  • Concreto: O mercado de concreto também mostrou estabilidade, com uma produção de 4,5 milhões de metros cúbicos e estoques de 800 mil metros cúbicos, ao preço de R$ 300,00 por metro cúbico.
  • Tijolos: Com uma produção expressiva de 3 bilhões de unidades, os tijolos apresentaram um aumento de 2,5% no preço, sendo vendidos a R$ 0,50 por unidade.

Esses números demonstram a capacidade do setor em manter um equilíbrio entre produção e estoque, garantindo a disponibilidade de materiais essenciais para a continuidade das obras em todo o país.

3. Variação dos Preços e Impacto no Setor

As variações nos preços das matérias-primas são um reflexo direto das condições do mercado, tanto a nível nacional quanto internacional. Em particular, o minério de ferro, componente crucial para a produção de aço, teve uma variação positiva significativa:

  • Mercado Internacional: O preço do minério de ferro variou 4,3% em reais e 1,3% em dólares. Historicamente, o preço subiu de US$ 92,44 em janeiro de 2020 para US$ 110,91 em abril de 2024, apesar de uma queda substancial de US$ 214,55 em junho de 2021.
  • Variação em 12 Meses: No mercado internacional, o preço do minério de ferro registrou uma queda de 14,8% em reais e 18,7% em dólares, refletindo um ajuste nas expectativas de mercado.

A estabilidade no preço dos aços em março e abril de 2024 e a expectativa de manutenção desses preços em maio e junho indicam um controle rigoroso dos custos, essencial para a competitividade das empresas do setor.

4. Influências Regionais e Setoriais

O INCC-M apresentou variações distintas entre as principais capitais brasileiras, influenciado por fatores locais e ajustes setoriais:

  • Acelerações: Brasília (0,76%), Belo Horizonte (1,44%), Rio de Janeiro (0,53%) e São Paulo (0,44%) foram as capitais que registraram acelerações significativas, impulsionadas por aumentos nos custos de mão de obra e materiais.
  • Recuos: Salvador (-0,73%), Recife (-0,10%) e Porto Alegre (0,00%) mostraram sinais de desaceleração, refletindo ajustes nas condições locais de mercado.

Entre as maiores influências positivas estão os condutores elétricos, que registraram um aumento de 5,88%, seguidos por pedreiros (+1,16%) e blocos de concreto (+1,11%). Por outro lado, os principais itens que apresentaram queda foram as placas cerâmicas para revestimento (-0,90%), tubos e conexões de PVC (-0,39%) e cimento Portland comum (-0,37%).

5. Disponibilidade de Insumos e Gestão de Estoques

A disponibilidade de insumos no mercado tem mostrado sinais de leve deterioração, com a disponibilidade normal diminuindo de 94,1% em março/abril para 93,5% em maio/junho. Paralelamente, a dificuldade para encontrar insumos aumentou de 5,0% para 6,5% no mesmo período, o que pode representar desafios para o planejamento e execução de projetos de construção.

Os estoques dos distribuidores também merecem destaque, com o giro médio de estoques em 2,7 meses em janeiro de 2024, um pouco acima do ideal de 2,5 meses. Além disso, as variações nas tarifas de importação, situadas entre 10% e 14%, devem ser consideradas no planejamento estratégico das empresas do setor.

Um cenário desafiador

A análise de mercado de maio de 2024 revela um cenário desafiador para a construção civil, com aumentos nos custos de insumos e mão de obra, e uma gestão rigorosa de estoques sendo crucial para manter a competitividade. A Jesus de Mari continua comprometida em oferecer as melhores soluções em matérias-primas, contribuindo para o sucesso dos projetos de nossos clientes.

Para mais informações e suporte especializado, entre em contato conosco. Estamos prontos para ajudar a transformar seus projetos em realidade, mantendo a qualidade e a eficiência em cada etapa do processo.